Seu Jorge e Gabriel Moura escreveram ‘Brasis’ para
homenagear os 500 anos do país, mas a canção ganhou vida após a interpretação
do cantor no DVD ‘Ana & Jorge – ao vivo’ em 2005, período do escândalo do
mensalão.
Oito anos depois, na semana em que foram expedidos os
mandados de prisão dos condenados e em que foi celebrada a memória da
proclamação da República, soa comum escutar um som coerente à situação.
As prisões dividiram opiniões, dividiram versões, dividiram
grupos políticos e, claro, as manchetes dos noticiários. Pode parecer vitória,
mas estamos longe disso, muito permanece sombrio, sem alterações no saber político
de um povo, mais uma vez, às vésperas de eleições. Curioso, não? Mas, como diz
um Conhecido aí, “Deixa pra lá!”. O mensalão de 2005 não foi o único (os bons
de memória e petistas que o digam) escândalo e, tampouco, o único grande
esquema de corrupção.
As prisões desta semana não dividiram espaço com o já
abafado leilão da reserva de Libra, os processos de privatizações dos hospitais
universitários ou outros mensalões que ocorreram (PSDB, DEM...).
Mas, como nas Jornadas (?) de junho, que seja pelo menos um
'pontapé', uma faísca de esperança, força, reorganização de mentalidades. O que
seria da humanidade sem suas crises? Nos contrastes brasileiros, após velhas e
novas explorações, nas crises da existência, ainda pode haver cabeças erguidas,
seguindo, procurando, vivendo...
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