Voz Liberta
Na
normalidade do tédio, na loucura dos tempos áureos
Te
ensinaram a respirar, a ver e interpretar
Mas,
nem sempre te deram alento primordial.
A
cada palavra surgiu uma dor
A
cada suspiro, um resquício de alma
E
ao amanhecer do teu pranto, um sonho a mais.
Veio
do teu peito um fogo sensível
Pulou
da tua alma e te puxou pelos pés
Excitando
teu corpo, estirado ao chão.
Ao
render-te, soubeste possuí-lo, levando-o ao mundo
Transbordando
do que já não se continha
E
construindo o que se eterniza e renovando teus estoques.
Então,
vai! Abre teus poros!
Retira
de ti mesmo o que te acumula energia
E
te torna refém de tuas amarguras e expressões.
Saberás,
então, o que é sentir-se novo
Renovado,
livre e consciente de si mesmo,
Mais
que já se pôde sonhar, nos tempos de raquitismo sombrio.
A. A.
Um comentário:
Arte é força, arte é vida, arte é amor.
Uma obra artística é expor ao mundo o que já nao cabe no coração!
Parabéns pelo texto.
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