segunda-feira, 23 de abril de 2012

7 mil trabalhadores entram em greve, no canteiro de Belo Monte.

Juca Varella/Folhapress
Sete mil trabalhadores da usina hidrelétrica de Belo Monte, uma das mais importantes obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do desgoverno Federal, devem cruzar os braços a partir desta segunda-feira.
O Sintrapav (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada) do Pará começou a organizar o movimento grevista durante a tarde deste domingo, instalando faixas anunciando a greve em todas as frentes de obra.
O Sindicato poderá bloquear acessos aos canteiros de obra ou fechar a rodovia Transamazônica, entre Altamira e Belo Monte. Os líderes sindicais prometem um movimento pacífico.
Os trabalhadores reivindicam vale-alimentação de R$ 300 por mês, além de licença a cada três meses para visita à família. A Norte Energia, responsável pela obra, aceitou elevar o valor do vale de R$ 95 para R$ 110.
A empresa também aceitou aumentar o tempo de afastamento do funcionário para retorno à cidade de origem de 9 para 19 dias. A Norte Energia, no entanto, manteve o intervalo de seis meses entre as licenças e quer descontar esses dez dias adicionais do período de férias do funcionário.
A obra de Belo Monte, projeto que deve custar mais de R$ 25 bilhões (além de grandes prejuízos ambientais), já está atrasada. A primeira turbina terá de começar a gerar energia em janeiro de 2015.

Fonte: Folha (Adaptado)

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