Em vários
concílios, ao longo da história, a Igreja Católica estudou e definiu o índice
da Bílbia. A Bíblia protestante possui apenas 66 livros porque Martinho Lutero,
e principalmente seus seguidores não consideraram os livros de Tobias, Judite,
Sabedoria, Baruc, Eclesiástico, 1 e 2 Macabeus, além dos capítulos 13 e 14 do livro de Daniel e os versículos 4 a 16 do
capítulo 10 do livro de Ester, assim como os capítulos 11 a 16 do mesmo
livro.
A
razão disso vem de longe. No ano 100 da era cristã, os rabinos judeus se
reuniram a fim de definir a Bíblia judaica. Acordaram, então, que os critérios
para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia eram: (1) ter sido escrito na
Terra Santa; (2) ter sido escrito somente em hebraico; (3) ter sido escrito
antes dos anos 455-428 a. C.; (4) não ter contradição com a Torá, a lei de
Moisés. Os protestantes só aceitam os livros que foram definidos no ano 100
pelos judeus.
Os
apóstolos usavam também outros textos. A Igreja Católica, por sua vez, se valia
de todos eles, ou seja, na versão anterior ao ano 100. Na Reforma Protestante,
as novas igrejas passaram a utilizar os mesmos critérios que os judeus para
definir a Bíblia.
Ao
fim, a única grande diferença entre elas ocorre no número de livros.
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