Refletindo
um pouco sobre fatos políticos recentes e relevantes para o povo paraense.
Grandiosa notícia, digna dos aplausos de hoje. Na manhã desta quarta-feira (29),
foi assinado o acordo de instalação da Comissão da Verdade no estado do Pará,
com o objetivo de apurar violações aos direitos humanos, ocorridas entre 1946 e
1988, sobretudo no período da ditadura militar.
O
evento ocorreu durante um encontro entre os membros da Comissão Nacional da
Verdade (CNV) e o governador Simão Jatene, em seu gabinete no Comando Geral da
Polícia Militar.
O objetivo será ouvir a
sociedade paraense e repassar depoimentos e documentos importantes para
auxiliar as investigações da comissão nacional. O projeto de Lei para a criação
da comissão será encaminhado, em um prazo de 30 dias, à Assembleia Legislativa.
Caso aprovada, a comissão será comandada pela Secretaria de Estado de Justiça e
Direitos Humanos (Sejudh).
A
Comissão Nacional da Verdade, criada pela Lei 12.528, de 18 de novembro de
2011, busca investigar crimes de violação de direitos humanos durante a
ditadura militar. Sem dúvida, um ato de respeito com aqueles que lutaram por
liberdade, com a memória de seres humanos e, também, com nossa história.
Inaugurando
as primeiras vaias das Eleições 2012. Vão elas, merecidamente, para os candidatos à
Prefeitura de Belém.
Após
anos de uma administração lastimável, imaginei que a presença de dez candidatos
trariam o melhor pleito desta cidade, em anos. Até o momento, nenhum conseguiu
encantar meus olhos.
Propostas vazias, ataques,
acusações, surtos de amnésia... Ainda não sei por que os marketeiros destes
seres humanos aventuram-se em lançar “produtos” vagos, pouco explicativos e
desconexos da realidade e do bom senso.
Enquanto
há quem se apoie no governador, há quem se apoie na presidente e até em
ex-presidente. Uns ainda mostram a imaturidade, prendendo-se a ofensas bobas,
feito bebês chorões. Há quem esteja nitidamente buscando votos religiosos. E,
como não poderia deixar de ser, velhas propostas, frases feitas, muita
demagogia, discursos populistas e meios de comunicação botando as garrinhas de
fora para manipular informações e beneficiar grupos e/ou partidos.
Claro,
tudo pode mudar! Se algum deles resolver apimentar, mostrando integridade e
conhecimento das reais necessidades da capital; se, por acaso, alguém disser o
que vai fazer e, além disso, como pretende fazer; se ao invés de farpas,
trocarem diálogos inteligentes e decentes sobre a verdadeira noção do que é política.
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