quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Ponto Crítico: Analisando velhos novos fatos.

Refletindo um pouco sobre fatos políticos recentes e relevantes para o povo paraense.


Grandiosa notícia, digna dos aplausos de hoje. Na manhã desta quarta-feira (29), foi assinado o acordo de instalação da Comissão da Verdade no estado do Pará, com o objetivo de apurar violações aos direitos humanos, ocorridas entre 1946 e 1988, sobretudo no período da ditadura militar.
O evento ocorreu durante um encontro entre os membros da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e o governador Simão Jatene, em seu gabinete no Comando Geral da Polícia Militar.
O objetivo será ouvir a sociedade paraense e repassar depoimentos e documentos importantes para auxiliar as investigações da comissão nacional. O projeto de Lei para a criação da comissão será encaminhado, em um prazo de 30 dias, à Assembleia Legislativa. Caso aprovada, a comissão será comandada pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
A Comissão Nacional da Verdade, criada pela Lei 12.528, de 18 de novembro de 2011, busca investigar crimes de violação de direitos humanos durante a ditadura militar. Sem dúvida, um ato de respeito com aqueles que lutaram por liberdade, com a memória de seres humanos e, também, com nossa história.


Inaugurando as primeiras vaias das Eleições 2012. Vão elas, merecidamente, para os candidatos à Prefeitura de Belém.
Após anos de uma administração lastimável, imaginei que a presença de dez candidatos trariam o melhor pleito desta cidade, em anos. Até o momento, nenhum conseguiu encantar meus olhos.
Propostas vazias, ataques, acusações, surtos de amnésia... Ainda não sei por que os marketeiros destes seres humanos aventuram-se em lançar “produtos” vagos, pouco explicativos e desconexos da realidade e do bom senso.
Enquanto há quem se apoie no governador, há quem se apoie na presidente e até em ex-presidente. Uns ainda mostram a imaturidade, prendendo-se a ofensas bobas, feito bebês chorões. Há quem esteja nitidamente buscando votos religiosos. E, como não poderia deixar de ser, velhas propostas, frases feitas, muita demagogia, discursos populistas e meios de comunicação botando as garrinhas de fora para manipular informações e beneficiar grupos e/ou partidos.
Claro, tudo pode mudar! Se algum deles resolver apimentar, mostrando integridade e conhecimento das reais necessidades da capital; se, por acaso, alguém disser o que vai fazer e, além disso, como pretende fazer; se ao invés de farpas, trocarem diálogos inteligentes e decentes sobre a verdadeira noção do que é política.

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