sexta-feira, 20 de julho de 2012

Pará é responsável por 60% do desmatamento da Amazônia, em junho.


O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou nesta sexta-feira (20) os dados sobre desmatamento e degradação na Amazônia Legal em junho de 2012.
No mês passado, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detectou 34,5 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, o que representou uma diminuição de 66% em relação a junho de 2011, quando o desmatamento somou 100,5 quilômetros quadrados.
No Pará ocorreu 60% do desmatamento em junho deste ano. Em seguida aparece o Amazonas com 28%. O restante (12%) ocorreu em Rondônia (6%) e Mato Grosso (6%).
No total, 907 quilômetros quadrados foram desmatados de agosto de 2011 a junho de 2012, dado que demonstrou a redução de 41% em relação ao período anterior (2010 – 2011), quando o desmatamento somou 1.534 quilômetros quadrados.
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 14,5 quilômetros quadrados em junho, sendo que houve diminuição de 93%, com relação ao ano passado, quando a degradação florestal somou 193 quilômetros quadrados.
De agosto do ano passado até junho de 2012 a degradação atingiu 1.974 quilômetros quadrados, sendo que houve redução de 69%, em comparação ao mesmo período de tempo anterior.
O monitoramento alcançou 73% do território, devido à cobertura de nuvens,valor maior que no mesmo período do ano passado, quando só foi possível monitorar 65%. No mês de junho a detecção do desmatamento e degradação florestal do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) foi realizada na plataforma do Google Earth Engine. Esse sistema foi desenvolvido em colaboração com a Google e utiliza o mesmo processo já utilizado pelo SAD, com imagens de reflectância para gerar os alertas de desmatamento e degradação florestal.
Batizada de SAD-EE (Earth Engine), a nova plataforma permite a redução do tempo para pré-processamento, análise e divulgação dos dados, podendo chegar até 50% do tempo para gerar os alertas, dando maior agilidade no processamento das informações e possibilitando a detecção do desmatamento em áreas além das fronteiras da Amazônia Brasileira, pois todas essas tecnologias e dados de satélites estarão disponíveis à instituições de outros países, possibilitando o monitoramento em escala global.
Fonte: DOL, com informações do Imazon

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