O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou
nesta sexta-feira (20) os dados sobre desmatamento e degradação na Amazônia
Legal em junho de 2012.
No mês passado, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD)
detectou 34,5 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, o que
representou uma diminuição de 66% em relação a junho de 2011, quando o
desmatamento somou 100,5 quilômetros quadrados.
No Pará ocorreu 60% do desmatamento em junho deste ano. Em
seguida aparece o Amazonas com 28%. O restante (12%) ocorreu em Rondônia (6%) e
Mato Grosso (6%).
No total, 907 quilômetros quadrados foram desmatados de
agosto de 2011 a junho de 2012, dado que demonstrou a redução de 41% em relação
ao período anterior (2010 – 2011), quando o desmatamento somou 1.534
quilômetros quadrados.
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 14,5
quilômetros quadrados em junho, sendo que houve diminuição de 93%, com relação
ao ano passado, quando a degradação florestal somou 193 quilômetros quadrados.
De agosto do ano passado até junho de 2012 a degradação
atingiu 1.974 quilômetros quadrados, sendo que houve redução de 69%, em comparação ao mesmo período de tempo anterior.
O monitoramento alcançou 73% do território, devido à
cobertura de nuvens,valor maior que no mesmo período do ano passado, quando só
foi possível monitorar 65%. No mês de junho a detecção do desmatamento e
degradação florestal do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) foi realizada
na plataforma do Google Earth Engine. Esse sistema foi desenvolvido em colaboração com a Google e utiliza o mesmo
processo já utilizado pelo SAD, com imagens de reflectância para gerar os
alertas de desmatamento e degradação florestal.
Batizada de SAD-EE (Earth Engine), a nova plataforma permite
a redução do tempo para pré-processamento, análise e divulgação dos dados,
podendo chegar até 50% do tempo para gerar os alertas, dando maior agilidade no
processamento das informações e possibilitando a detecção do desmatamento em
áreas além das fronteiras da Amazônia Brasileira, pois todas essas tecnologias e dados de satélites estarão disponíveis à
instituições de outros países, possibilitando o monitoramento em escala global.
Fonte: DOL, com informações do
Imazon
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