sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Resultado das escolas públicas no ENEM continua preocupante.


Já não bastasse que as escolas do norte tivessem pouca expressividade na média nacional, agora permanecemos naquele velho problema (quase uma novela) com relação às escolas públicas.
O resultado definitivo do Enem foi divulgado na última quinta-feira (22) e revelou um quadro que preocupa as autoridades. Mais uma vez, as piores notas, entre as escolas paraenses, ficam com escolas públicas, principalmente no interior do estado. O resultado, claro, já preocupa as principais autoridades e educadores.
Pouco se tem feito, o imediatismo tomou conta, na busca incessante por um crescimento no ranking do MEC. Mas, vale também ressaltar que o ENEM é, em si, um programa imediatista e parcialista, visto que não tem capacidade total para medir conhecimentos, tampouco a diversidade cultural e social brasileira.
A faixa etária, a realidade sociocultural, a precariedade das escolas públicas... Ainda estamos abertos a um leque de opções para “colocar a culpa”. Porém, nosso maior problema está na escolha das nossas prioridades (e isso também vale para o Estado).
É estranho ver como o conformismo enraizou=se entre muitos. Já não crença de que o ensino público possa ser de qualidade, além, é claro, da falsa ideia de que a escola particular é infalível. Ao invés de problema, tudo virou piada! É preciso tomar cuidado para que ao invés de principal alicerce do futuro, a educação não se torne mais ainda o ‘karma’ do Brasil.
Valorizá-la, priorizá-la, investir e policiá-la. Parece clichê! É tão fácil! Vale a pena! Ou será perigoso para certos interesses?
Também seria injusto crucificar o ENEM por um sistema que é falho por si só, desde o infantil aos mais altos PHD’s. Onde se encontra a raiz do problema grave que existe na relação aluno-professor-educador-família-sociedade? Tenho muito a falar sobre isto, mas são cenas para os próximos capítulos!

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