Assistir à participação do Djavan no programa Esquenta, sem
dúvida é uma pequeno ofício de ócio que não tem preço. Primeiro, por ser um
artista de valor imensurável e, segundo, porque não é mais tão comum ver
grandes artistas na TV aberta, sobretudo em dominicais, além da energia e da “mistura”
tradicionais do programa de Regina Casé.
Aos 64 anos, o cantor e compositor ainda esbanja carisma,
musicalidade e criatividade ímpares, destacando-se entre quase tudo que
movimenta a música popular brasileira e (por que não dizer?) mundial. Não é à
toa que incontáveis canções de seu repertório foram sucessos de rádio ou seguem
emocionando o coração de fãs e admiradores.
Atualmente, o alagoano divulga seu mais recente trabalho, ‘Rua
dos Amores’ e percorre diversas cidades e países na nova turnê. Claro,
expectativas mil para sua apresentação em Belém, no próximo dia 18 de maio.
Em Rua dos amores, lançado em setembro de 2012, ele vê essa busca espalhada em detalhes como “o frescor” nos arranjos de metais (além de compor e cantar as 13 faixas, ele assina produção e arranjos); ou no “flamenco vindo de plagas distantes que não a Andaluzia” presente em ‘Quinze anos’.
“Prefiro ouvir que minha música é diferente que linda. Queria ser outro a cada disco”. Com esta frase, em entrevista a O Globo, Djavan afirma não só sua originalidade, marcante em seu trabalho, mas seu esforço em busca da satisfação pessoal como artista.
Segue abaixo, uma das mais recentes músicas de trabalho, ‘Bangalô’. Sem dúvida, mais um trabalho que deixa muito a contemplar!
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