Pescadores,
pequenos agricultores, indígenas, acadêmicos e outros movimentos
sociais se reúnem nesta terça-feira (13) até sábado no Xingu+23, evento que
visa debater e propor ações contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo
Monte.
O nome do
evento é alusivo à Conferência Internacional Rio+20 e se refere aos 23
anos do I Encontro em Defesa dos Povos Indígenas do Xingu, em 1989, no qual
conseguiu interromper o projeto de construção da usina. Antonia Melo,
coordenadora do Movimento Xingu Vivo Para Sempre, destaca a importância do
evento.
“Este
encontro é muito importante para os povos da região, pois tem um simbolismo
muito grande e visa resgatar a história de 23 anos de luta em defesa do rio
Xingu e contra a construção da usina (de Belo Monte), que só trará morte e
destruição”, explica Antonia.
A ideia
de organizar um encontro às vésperas da Rio+20 não foi coincidência. “Enquanto
o Brasil recebe ONU (Organização das Nações Unidas) para falar de
sustentabilidade, nós queremos denunciar o Governo pelos crimes ambientais que
vem cometendo, passando por cima de leis nacionais e internacionais”,
complementa a coordenadora.
No
encontro participam delegações do Pará, Maranhão, São Paulo e Rio de Janeiro,
além de países como os Estados Unidos e a Turquia.
PROTESTO
Na
próxima sexta-feira (15), os participantes do Xingu+23 e os residentes de
Altamira realizarão uma manifestação pelas ruas da cidade. A principal
pauta é a paralisação imediata da construção das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Fonte: (Felipe Melo/DOL)
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